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MSD entrega Prémio Maria José Nogueira Pinto à EKUI

O Jornal Médico esteve presente na cerimónia de atribuição do Prémio Maria José Nogueira, promovido pela MSD, que decorreu esta quinta-feira, na Casa-Museu Medeiros e Almeida, em Lisboa.

A Associação Leque (AL) foi a grande vencedora da 6.ª edição do prestigiado prémio na área da Responsabilidade Social, com o projeto “EKUIzar para mudar o Mundo!”. Trata-se de um projeto que pretender levar mais longe a metodologia EKUI, uma metodologia de alfabetização inclusiva única em todo o mundo, que conjuga quatro formas de comunicação diferentes num baralho de cartas inovador.

“Receber o Prémio Maria José Nogueira Pinto é uma honra para nós, sobretudo por aquilo que representava. Por outro lado, vai ajudar-nos a desenvolver este projeto que no fundo queremos impor como metodologia de futuro em todas as escolas”, disse a presidente da AL, Celmira Macedo, em declarações exclusivas ao Jornal Médico.

Celmira Macedo explicou, ainda, que esta “metodologia inovadora, com quatro formas de comunicação, promete eliminar barreiras de comunicação entre as pessoas”, uma vez que “é constituída com cartas, braille, língua gestual, alfabeto fonético e grafia do português”.

Segundo a presidente da AL, quando as crianças aprendem “com essas quatro formas de comunicação desenvolvem competência de forma muito mais rápida, nomeadamente a aprendizagem do alfabeto, da literacia, da comunicação, mas sobretudo desenvolvem competências de edução para a diferença”.

O Jornal Médico não podia deixar de falar com diretor-geral da MSD, Vítor Virgínia, a propósito da importância social deste prémio e daquilo que o mesmo representa para a multinacional farmacêutica.

“O Prémio Maria José Nogueira Pinto, além da homenagem a esta figura notável, é uma das formas que a MSD tem de contribuir para a sociedade. Achamos que ao fazê-lo durante seis anos estamos de facto da honrar o nome de Maria José Nogueira Pinto”, começou por dizer Vítor Virgínia.

Quanto ao projeto vencedor, o responsável da MSD considerou que o mesmo “é de uma inovação enorme e a inovação traduz-se essencialmente pela criatividade colocada no desenvolvimento da ideia e, posteriormente, na forma de materializa-la”.

Vítor Virgínia congratulou, ainda, a componente digital do projeto EKUI considerando que, hoje em dia, é fundamental apostar neste tipo de fórmulas mais digitais.

O diretor-geral da MSD não adiantou muitas informações acerca da próxima edição, mas garantiu que irá seguir os mesmos moldes que as edições anteriores.

“O local tem sido magnifico, o júri tem feito um trabalho totalmente meritório e, portanto, acho que a fórmula está encontrada. Podem surgir pequenas alterações, mas não prevejo grandes mudanças. O crescendo desta iniciativa dá-nos o feedback de que estamos a fazer algo positivo”, concluiu.